quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Poemas soltos (V)

Da minha janela

Da minha Janela...
Da minha janela nasce o Sol
um novo dia, pássaros chilreiam.
Uma velha Palmeira, as ruínas de um Templo
Igreja, depósito de água, do nosso sustento.

Na minha janela nascem sons
dois amigos que falam do seu dia-a-dia
Mudança Política ! Sonho ! Anarquia !
Povo, Paz, Pão, nossa Liberdade
Hoje aconteceu finalmente. Morte à falsidade !

Lá fora, a vida flui ao ritmo dos tempos
cá dentro... nova vida começa, em compassos lentos.
Do Oriente nasce uma nova Luz:
Sol Invictus, Mazda, Mitra e Jesus
Uma doce Amada que hoje me conduz, num odor Jasmin.

Da minha janela o futuro flui
Cá dentro um presente de estudos passados
Lá fora, sou tudo aquilo que tenho de ser
Forte, Decidido, Dominante, Sonhador
Aqui sou criança, frágil, sedutor e...
... Da minha janela, sou Rei e Senhor !

Marco Valente 12/11/2015

Sem comentários: