sábado, 7 de junho de 2014

Fantasmas, vultos e sombras (IV)



“Espíritos e o guarda-vestidos”

Há mais de cinquenta anos atrás, no Arco de S. Jorge (Concelho de Santana, Ilha da Madeira) passou-se o seguinte episódio. Arlinda Lourenço esperava a chegada de alguns familiares para um jantar que tinha combinado para aquela mesma noite. Por forma a deixar a mesa mais apresentável com um centro composto por flores variadas lembrou-se de ir furtar as ditas a três campas do cemitério local.
O jantar passou-se e bem, mas nessa mesma noite Arlinda não conseguiu dormir, atormentada por pesadelos inicialmente, conseguindo por fim adormecer mais tardiamente.
Na manhã seguinte, quando acordou, realizou os gestos usuais, mas quando se ia vestir, olhou para a porta do seu guarda-vestidos e reparou que tinham sido profunda e distintamente gravadas três cruzes no espelho do dito.
O fenómeno impressionou de tal maneira a pessoa em questão, que ela nunca mais voltaria a entrar naquele ou em qualquer outro cemitério. Nem mesmo a ir a algum funeral, fosse ele de quem fosse.
Informante: Maria Isabel de Gouveia Valente, 70 anos, nascida no Arco de S. Jorge e a residir actualmente em Vila Nova de Gaia

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