quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Adivinhas (I)

Inauguro este post acerca de uma nova temática para este blog, como o são as adivinhas.
Temática que me motiva o interesse desde que escutei pela primeira vez o Enigma da Esfinge.
Este enigma fazia parte do Mito de Édipo. Por ser longo, o dito mito, escrevo aqui somente a parte relativa ao Enigma da Esfinge:
Édipo, numa certa altura chegou a Tebas e encontrou a cidade dividida por dois problemas: o seu rei tinha morrido e um monstro, a Esfinge, estabelecera-se às portas da cidade, propondo um Enigma a quem passasse. Como ninguém sabia responder a Esfinge ia-os matando um por um (daqui a frase, "Decifra-me ou devoro-te"). Jocasta tinha-se oferecido em casamento a quem livrasse a cidade deste monstro.
Édipo foi então confrontar a Esfinge (monstro com corpo de leão, patas de touro, asas de águia e rosto humano).
O Enigma era o seguinte:
"O que é que tem quatro pés de manhã, dois ao meio dia e três à tarde?"
Édipo respondeu que era o Homem, porque gatinhava quando era criança, anda sobre os dois pés quando jovem e adulto, mas quando é mais velho tem de recorrer ao uso de uma bengala para andar.
A Esfinge matou-se e Édipo casou-se com Jocasta, tornando-se assim  o Rei de Tebas (a história não acaba aqui, com um "E viveram felizes para sempre!", mas isto são outras estórias que vos convido assim a ler).
Pegando em registos de adivinhas efectuados por minha avó paterna, pai, mãe e restantes familiares, procurarei assim destacar marcas de um tempo que já passou.
Em alguns casos mantêm-se actuais, noutros têm de ser interpretadas à Luz da altura em que foram inicialmente produzidas.
Aqui seguem então:

Verde foi meu nascimento,
E de luto me vesti;
Para dar a luz ao mundo
Mil tormentos padeci.

Resposta: A Azeitona

Vem do tempo em que o azeite era usado como combustível para, nas candeias, "dar a luz ao mundo".

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