segunda-feira, 21 de maio de 2018

Poemas soltos (XI)

"42º Aniversário"

Quatro décadas se passaram
infindos sonhos se afirmaram
imensos planos se adiaram
muitos amigos se nos juntaram

O sorriso do Velho-Menino ferreiro de Pias
Os acordes da guitarra do Técnico de Altura
Os luminosos cânticos em Farsi de Teerão
A Lhorona mexicana em mais uma versão

O chamarem-nos "Pai!", com emoção
Os nós... que imensas vezes nos deram no Coração.
O querer estar com alguém, sem saber de antemão,
que infinitas vezes despertaríamos dessa ilusão.

Unir forças desconhecidas, adormecidas...
Juntar peça por peça, diferentes vidas.
Jogar na incerteza do resultado final
Fazer sempre o Bem, era Fundamental!

Registar estória por estória, vidas, pessoas, sentimentos
Valorizar sorrisos, choros, cânticos e lamentos
Minha mente é o que me vale, ela será o meu sustento
E cantando pelas veredas, serei o Filho do Vento!

Marco Valente, 27 de Fevereiro de 2018

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