sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Amores Platónicos (II)

Promessa de Amor verdadeiro

Ainda me lembro
Das promessas que fizemos
Naquele mês de Abril
Promessas ? Uma, cem, mil !!!

Os sorrisos, os olhares que trocamos,
O início, em que ambos lutamos.
Mas a força que nos unia, era simples magia
Eu já amava e tu ainda apaixonada
Uma,,, nossa relação... que utopia

Trocávamos juras eternas de amor e fidelidade
Eu já fazia planos p'ra um futuro
Pois o presente toldava-me os sentidos
Não me importava com a idade

Mas um país velho e caduco
Onde fomos ambos nascer
Não quer o Amor, mas sim luto
Não vence, faz-nos perder.

Ainda não podes ser minha
Só quero, mas não posso ser teu
E o escárnio e maldizer o nosso Amor já perdeu.

As horas passam e os dias, vazios sem terminar
Guardam feridas e o tempo... nunca as irá apagar
Sei que não foi por ti, não me querias magoar
Sei que é fácil neste mundo desistirmos de lutar

Não sei porque o fizeste ou talvez não o consiga aceitar
Sim já sei que não me amas, sim eu continuo a te amar
Talvez uma secreta esperança, talvez... ainda me faça sonhar
Não queres que te ame Amor ?
Peço-te... deixa-me Amar.

Marco Valente (Vila Nova de Gaia, 15/11/2002)

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