O poema que seguidamente coloco online (não que seja um mestre da dialéctica ou da poesia) serve de homenagem aquela Mulher, aquela Mãe que sempre me Amou sem impor condições e verdadeiramente.
Porque Amar é aceitar o outro com seus defeitos e qualidades sem nunca o abandonar e porque infelizmente vivemos numa sociedade de burguesas e burgessas criaturas parasitárias, que nos roubam os sonhos.
Seres mimados, que nunca passaram fome nem sacrifícios e que ao primeiro desaire abandonam quem deveriam proteger e Amar.
Amo-te minha Mãe e sempre te amarei por toda a Eternidade.
Se hoje sou quem sou a ti o devo (a meu Pai também) e a mais ninguém.
Mãe
(Maria Isabel de Gouveia Valente - 10/06/1943 a 30/11/2014)
Quem foi aquela que quando me viu
pela primeira vez chorando nu e frio
logo me aconchegou, logo me sorriu
e em seu regaço com Amor me cobriu?
Quem foi aquela que quando eu corria
com um desvario, tropecei cai rompendo num pranto
logo a correr me veio valer
e me acalmou com um doce e suave canto
e sempre que eu caia logo me valia?
Quem foi aquela que me ensinou
a fazer letrinhas no meu caderninho.
Que sempre me viu como o seu pequenino
E sem nada em troca pedir, este ser Amou.
Quem foi aquela que nas dificuldades
Tudo suportou, passou necessidades
para que eu fosse Homem Bom e Justo
Com Valores, Princípios, com noção de tal custo?
Foste Tú minha Mãe Amada!!!
Mãe Querida, Doce e Adorada!!!
Ficou teu exemplo, ficou teu carinho
e p'ra sempre serei teu filho menino!
Autor: Marco Valente, Vila Nova de Gaia (escrita entre os dias 3 e 5 de Dezembro de 2014)
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