quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Amores Platónicos (VII)

O beijo que me roubaste

Fecho os olhos conseguindo ver
Quão inocente foi o teu querer
Escuto o bater de meu coração
É impossível suster a emoção

Sem cara sem nome cor ou preconceito
És tão simplesmente sentimento
Sozinhos somos imperfeitos
Unidos transcendemos o momento

O beijo que tu me roubaste
Medo e incerteza desvaneceu
E quero que esse gesto baste
Para perpetuar o amor teu

De ti nunca me esquecerei
Com essa recordação viverei
E que para tal um só gesto baste
O do beijo que tu me roubaste

Marco Valente (El Mariachi, Vila Nova de Gaia, sem data) 

Sem comentários: